fbpx
"Histórias Para Vestir" aborda a via documental para contar histórias plurais por meio da relação entre o ser humano e a moda.

“Histórias Para Vestir” aborda a via documental para contar histórias plurais por meio da relação entre o ser humano e a moda.


HHistórias Para Vestir , nova série documental da Netflix baseada no livro Worn Stories, de Emily Spivak, traz um diálogo sentimental entre as roupas e as pessoas que as vestem, abordando histórias de pessoas comuns através de suas peças de vestuário favoritas. Para montar uma visualização do estilo de série é possível dizer que ela encaixaria bem em canais que passam programas leves de meia hora para um entretenimento passageiro, mas que prende a atenção.

A produção é suave, divertida e consegue ser até emocionante em alguns momentos. É o tipo de série para quem gosta de histórias reais que nem sempre são previsíveis ou ordinárias, mas que de certa forma conseguem se conectar por meio do reconhecimento e da empatia.

Rudy, em “Histórias Para Vestir”

Histórias Para Vestir é dividida em oito episódios com nomes que dão um spoiler das histórias das roupas que serão apresentadas. A duração é aproximadamente 30 minutos cada, compondo uma edição excelente no tempo ideal para um entretenimento que não cansa. Não é necessário assisti-los em ordem cronológica, o que é bom pois é possível explorar a série pelo que chamar mais atenção do espectador.

Inclusive, se você quiser dar uma chance a esse gênero sem assistir aos oito episódios, indico que assista, pelo menos, os capítulos Achados e Perdidos, Novos Começos, Apostando Alto e Amor.  Esses são os que têm as melhores curadorias de histórias. O “Amor” é a última narrativa da produção, que, apesar de não ser cronológica, fecha muito bem com essas histórias que resumem todas as outras.

Debbie Africa e sua família

No final, o que a roupa representa para todos os personagens é o amor, não só pelo material, mas por aquilo que remete a cada um deles. Histórias Para Vestir é uma série não convencional que mexe com as emoções de um jeito muito orgânico. Vale muito a pena conferir.

Compartilhe

Twitter
Facebook
WhatsApp
Telegram
LinkedIn
Pocket
relacionados

outras matérias da revista

Na Mise-en-Scène
Raquel Almeida

Na Mise-en-Scène / “A direção de arte em ‘Homecoming'”

Este foi um ano em que me dediquei muito a consumir produtos feitos para televisão. Não estou nada em dia com os lançamentos do cinema, mas as séries de 2018 estão devidamente contempladas. No entanto, eventualmente, bons seriados (desses inacreditáveis de maravilhosos, que até lembram o cinema autoral, com detalhes e recursos de linguagem muito bem pensados) se esgotam e eu estava em um estado de completo abandono. Aí, rolando o Twitter, vi uma crítica com a seguinte chamada: “Pare o que você está fazendo e vá assistir Homecoming“. E assim fiz. Finalmente chegou o dia em que gastarei toda

Leia a matéria »
Back To Top